A palavra dos Mestres

A tua vida não é apenas sobre ti, também é sobre aqueles que se cruzam contigo, aqueles a quem tu de alguma maneira tocas. Para nos podermos expressar como seres divinos e realizar o nosso propósito, ao longo desse caminho vamos interagindo com muitas pessoas, partilhamos momentos, acções, sentimentos e emoções. Tudo isso é a nossa vida, é aquilo que levamos quando formos para o outro lado, é isso que realmente importa.

Cada religião, cada sociedade, cada época, houve mestres, pessoas com o pensamento sobre a origem, o propósito e a missão Universal muito avançada e fora do paradigma vigente do momento.

Claro que o paradigma vigente em cada época, sociedade ou religião sempre foi muito limitado pelo pensamento predominante e pelas crenças limitantes impostas e autoimpostas ao livre pensamento.

Muitas vezes, ou quase sempre, esses Mestres, só o foram considerados como tal post mortem ou muito próximo dela. O importante é que lhes foi dado o devido destaque, não importa quando isso aconteceu.

Buda, Jesus, Confúcio, Yogananda, Carl Jung, Chico Xavier, Dr. Sousa Martins ou Bruno Groenning, entre muitos outros, foram todos eles mestres na arte do amor, em áreas diferentes, épocas diferentes, cada um com o seu propósito. Todos eles deixaram marcas indestrutíveis nos corações de todos aqueles que os seguiam, ouviam ou até mesmo, apenas sentiam a sua energia restauradora e purificadora.

São pessoas assim que nos fazem todos os dias acordar e agradecer ao Grande Sol Central, à Fonte Criadora pela oportunidade de ter mais um dia para expressarmos a nossa divindade neste plano físico. Acordar com a oportunidade de ter mais um dia para expressarmos a nossa essência, para podermos doar um pouco de nós aos outros.

Todos os mestres, nas suas mensagens usavam, cada um, uma linguagem diferente, abordavam vários temas, mas em todas elas havia um denominador comum, o centro das suas mensagens, o foco principal, a essência era sempre a mesma. O Amor. Essa energia primordial do universo que tudo alimenta e tudo gera. Essa energia que nos faz evoluir, nos faz crescer, não só como seres humanos, mas também como almas que estão em constante evolução.

"Tudo no Universo está em constante expansão, nada está estagnado, parado com excepção daquilo que é denso, que é escuro no sentido de que está pouco evoluído, que ainda não conhece a força do amor porque ele ainda não desbravou até ali."

E, para evoluir até àquele ponto denso, há um trabalho de entendimento a fazer, um trabalho de obtenção de consciência, de aprendizagens, de doação de sentimentos benevolentes, amorosos e compassivos e, esse trabalho é realizado por nós, seres de Luz, neste momento aqui no Planeta a viver uma experiência física.

Para mais facilmente realizarmos esse trabalho, os mestres sempre nos enviaram mensagens que mais não são do que indicações ou dicas para facilitar a sua execução. O problema é que nós, sempre focados em nós próprios, nunca, ou quase nunca lhes damos atenção.

As nossas crenças limitantes e respectivos bloqueios emocionais, impedem o escutar da voz que ressoa no nosso coração, com palavras amorosas e compassivas, tão claras que, o que deveria ser difícil era não as escutar.

Essas indicações, podem ser resumidas em 6 regras de ouro, regras atemporais, simples e singelas que, aplicadas diariamente transformariam o Planeta num lugar idílico para se viver, era certamente o retorno do Eden que a Bíblia fala.

Estas 6 regras que carregam cada uma a sua energia própria mas as 6 em conjunto transportam a energia do 6 que em numerologia, representa a criação, harmonia e o amor.

E as regras são:

1. Somos todos Um.

2. Há de tudo suficiente para todos.

3. Não há nada que precises de fazer, apenas sê.

4. Não existe o certo ou errado.

5. A tua vida não é apenas sobre ti, também é sobre aqueles que se cruzam contigo, aqueles a quem tu de algum maneira tocas.

6. A morte não existe, tal como a entendemos.

1. Somos todos Um. Se somos parte da Fonte criadora que tudo é pois tudo veio de Si, somos todos Um. Energéticamente, quânticamente ou fisicamente, tudo no Universo está ligado, assim, também cada ser humano está ligado entre si. O bem que fazemos ao outro, estamos a fazê-lo a nós próprios também, tal como, se ofendermos ou magoarmos outra pessoa, estamos a magoarmo-nos.

2. Há de tudo suficiente ara todos. Foi-nos incutida a crença limitante de que, para eu ter, o outro não pode ter pois não chega para todos. Nada mais falso, há abundância suficiente para todos, saúde, riqueza, alimentação, alegria, amor, tudo, mas mesmo tudo chega para todos.

3. Não há nada que precises de fazer, apenas sê. Viemos para expressar a nossa divindade, para doar amor e receber amor, para doar sentimentos benevolentes e recebê-los. Para isso precisamos fazer um caminho, o caminho da tomada de consciência de que é esse o nosso propósito.

É um caminho que nos parece muito longo porque neste mundo físico existe tempo, coisa que do outro lado do véu não há. A nossa impaciência aliada ao nosso livre arbítrio é que cria obstáculos à consumação desse caminho de forma mais célere. Talvez a melhor forma de encarar esse caminho é dar um passo de cada vez e subir cada degrau com o cuidado, carinho e atenção como se fosse o primeiro.

4. Não existe o certo ou errado. Tudo acontece por uma razão, há sempre algo a aprender numa determinada situação, portanto, tudo está certo e nada está errado. Este é talvez, dos seis, o mais difícil de aceitar, mas a verdade é esta, não há julgamentos do outro lado, o que não quer dizer que possamos fazer mal a outra pessoa, por exemplo. Poder até podemos, mas há sempre o reverso da medalha, toda a acção tem uma reacção. Se doamos amor, é amor que iremos receber, se por outro lado doarmos indiferença ou raiva, também as vamos receber. Cada vez mais isso é notado, pelo menos para os mais atentos e despertos, o chamado karma está a ocorrer de forma cada mais rápida.

5. A tua vida não é apenas sobre ti, também é sobre aqueles que se cruzam contigo, aqueles a quem tu de alguma maneira tocas. Para nos podermos expressar como seres divinos e realizar o nosso propósito, ao longo desse caminho vamos interagindo com muitas pessoas, partilhamos momentos, acções, sentimentos e emoções. Tudo isso é a nossa vida, é aquilo que levamos quando formos para o outro lado, é isso que realmente importa.

6. A morte não existe, tal como a entendemos. A nossa grandeza como almas, partículas de amor divino, só é contemplável quando estamos completos, quando fazemos a passagem ou como gostamos de dizer, quando morremos.

Morrer é um termo muito forte e com uma conotação densa, na nossa cultura significa o fim, o desaparecimento para sempre de alguém. Significa para uma minoria visto uma grande percentagem de pessoas acredita na vida depois da morte, mas, tem dificuldade em admitir essa sua crença.

O único fim que acontece quando vamos para o outro lado é o fim do nosso corpo físico, aquilo que nos permite viver esta experiência no Planeta. O resto, a nossa parte imortal, permanece como sempre activa no Universo. Essa nossa parte não teve princípio nem vai ter fim, sempre será. Nesse momento em que vamos para o outro lado, não levamos os despojos da conta bancária, nem as casas que compramos, muito menos os carros, levamos as experiencias, os momentos, as acções, as emoções e os sentimentos pois esses é que alimentam a nossa alma, a nossa tribo de almas e o próprio Universo que assim se expande a cada momento, criando vários Universos em várias outras dimensões.

"Se esta mensagem ressoa no teu coração, aceita e aplica-a no teu dia-a-dia pois este também é o teu caminho. Se achas que não fazem sentido, também está tudo bem, não vieram no tempo certo para ti, talvez amanhã."

Cabe a cada um de nós sentir se as mensagens dos mestres reverberam no nosso coração, sempre sem julgamentos ou imposições. Nada que seja imposto trabalha em pol do amor pois é o medo em acção, a obrigar a aceitar determinada “verdade”

Com Amor,

David