Breve reflexão sobre o retiro de Reconexão Divina - A Jornada

No passado dia 23 de Abril terminou mais uma edição do retiro de Reconexão Divina, desta vez com o cognome, A Jornada.

Sem querer ser juiz em causa própria, posso dizer que todos os participantes saíram, naquela tarde de domingo mais completos, com mais amor próprio, com mais conhecimento deles próprios e de tudo o que os rodeia.

Digo isso sem qualquer vaidade pois, o meu trabalho é de facilitador, quem trabalha verdadeiramente são os nossos irmão que estão do outro lado do véu e quem se propôs a este desafio, quem confiou em mim e na Sandra e em todos os que nos acompanham do mundo invisível.

"A Jornada" foi mais um retiro cheio de emoções fortes, onde o amor imperou mas também a alegria, a compaixão e sobretudo a coragem. Coragem para curar algumas feridas que precisavam ser curadas e transmutadas em sabedoria e conhecimento que, no fundo também é Amor.

Se houve emoções fortes, houve lágrimas (de amor e superação). Sim, todos chorámos, libertámos emoções e sentimentos, memórias e vivências que precisavam seguir o seu rumo que não era permanecer no nosso corpo e mente. Todos chorámos pois todos sentimos o amor daqueles que, do outro lado no pegam ao colo nos momentos em que mais precisamos e nos acariciam e acalmam ao som da vibração das suas energias recuperadoras.

Apesar do grupo ser bastante homogéneo, é um facto curioso que a maioria dos participantes são também terapeutas. É legítimo poder pensar; - ah, se são terapeutas, o que estão ali a fazer? Não se sabem curar a eles próprios? A resposta é um claro não. O terapeuta, antes de ser terapeuta, é também um ser humano, como tal, tem os seus desafios, o seu caminho a trilhar, as suas dúvidas e anseios.

Todos, todos nós, a viver neste lindo planeta azul, neste mundo tão físico viemos para trabalhar, todos temos um caminho a percorrer, como tal, todos precisamos uns dos outros em determinado momento.

Todos temos fases de maior equilíbrio, fases de ansiedade, receio, amargura, fases em que só temos vontade de estar sozinhos e chorar para deitar tudo cá para fora.

Os terapeutas são também pacientes de alguém. Eu, seguramente que tenho os meus. Mais, tenho ainda o privilégio de poder receber parte do que por mim passa quando estou ao serviço do Bem Maior. Isso não tem preço, é MARAVILHOSO.

Neste retiro, também tivemos (eu e a @sandra_julio_terapias) pessoas que não eram Terapeutas mas elas foram também, as suas próprias terapeutas, ao permitirem receber, ao permitirem se doar a elas próprias se amar e aceitar tal como são naquele momento. Isso é também maravilhoso.

É maravilhoso perceber que a pessoa decidiu começar a olhar para ela própria, dar-se em amor, cuidar de si para depois cuidar dos que a rodeiam.

Esaas pessoas são verdadeiros Guerreiros pois a coragem para dar o primeiro passo é de louvar. Sair da área de conforto é sempre desconfortável. A esses, a minha vénia e todo o meu carinho pois senti o quanto eles trabalharam para se superar.

É de todos os participantes que vem grande parte da força e vontade que tenho em fazer o próximo retiro, até porque alguns tornam-se repetentes e voltam. A eles a minha gratidão. A eles lavo os pés em sinal de respeito.

Com eles também aprendo.

Com eles também me curo.

Uma palavra para a minha querida @sandra_julio_terapias que se dedica, tal como eu de corpo e alma a este projecto, o seu trabalho, apesar de ser mais mental, também é espiritual.

As suas meditações são a base e peça Primordial do nosso retiro, permitem levar as pessoas a um estado que "me" possibilita trabalhar com elas de maneira mais límpida e genuína, sem bloqueios ou entraves mentais.

Gratidão querida Sandra. O teu sorriso faz sorrir o mundo.

"Os grupo de cada retiro são sempre reduzidos. São e vão continuar a ser. "

Para um trabalho sério e verdadeiro, para nós, é impensável ter grupo grandes. É sobre-humano suportar um trabalho energético profícuo, eficaz e duradouro quando temos muitas pessoas para trabalhar.

Quem trabalha, sente e vive o mundo das energias, sabe o que falo. Quem vive e presencia o momento, percebe o cansaço e desgaste energético que eu a Sandra, com amor vivênciamos cada momento.

No nosso retiro, temos no máximo 11 pessoas, o grupo de trabalho é bastante pequeno mas é o número com o qual nos sentimos confortáveis para fazer um trabalho de excelência, um trabalho que me deixa reconfortado e com a consciência de ter cumprido com o que me foi proposto pelos nossos irmãos do outro lado do véu.

Gratidão a todos por me fazerem sentir tão abençoado.

Com Amor,

David

PS - já estamos a preparar o próximo retiro que vai ser ainda este ano.