Eu Sou... Nós

Nós, somos muito mais do que aquilo que vemos, somos algo muito mais complexo, mais vasto e profundo. Vamos para além desta vida, somos eternos. Esta é a mais pura das verdades. Sinto-a.

A ciência “oficial”, aquela que merece, por enquanto o titulo de A Ciencia, descreve o homem como um ser físico, composto por vários órgãos, e uma inteligência superior à de todos os outros seres vivos.

Diz também que, somos únicos no universo pois algo singular aconteceu neste Planeta, também ele único num lugar ainda desconhecido (universo), mas seguramente único (???).

"É muito pretenciosismo acreditarmos que somos a única espécie inteligente num lugar como o Universo, um lugar que desconhecemos praticamente na totalidade."

Então, vivemos no único planeta do universo com as caracterisiticas ideiais para poder existir vida inteligente ou quanto muito, neste planeta único ou quase único, houve o milagre da existência. Da existência da vida humana inteligente. Como somos sortudos.

Tudo isto é como os peixes de um aquário acharem que são os únicos da sua espécie pois à sua volta percebem que qualquer peixe morreria uma vez que não conseguem ver água. Mal sabem eles que existem lagos, rios, mares e oceanos com milhões de espécies diferentes da sua, algumas delas bem mais desenvolvidas (golfinhos) e inteligentes.

Voltando à ciência esotérica, esta explica que a nossa Alma, para se conseguir manifestar na nossa fisicalidade, necessitou de obter de si algo mais denso, mais físico. Para isso criou três corpos de si mesma. Nasceram assim os corpos Astral, Físico e Etérico.

Esses três corpos formam a nossa fisicalidade, o nosso ser terreno, é tudo quanto de Nós existe neste maravilhoso Planeta. Claro estamos sempre ligados ao nosso Eu Divino, essa ligação existe e é referida por muitos como sendo um cordão prateado. É uma espécie de cordão umbilical.

Quando decidimos vir ao Planeta Terra, não vimos com a verdadeira noção daquilo que realmente somos pois parte da nossa consciência está do outro lado. O contacto entre a nossa parte humana, por assim dizer, e a nossa parte Divina é feita de maneira muito tênue, quase imperceptível para nós.

É necessário um trabalho de centenas de anos no Planeta, precisamos viver muitas experiências nesta fisicalidade, muitas aventuras, muito estudo, muitas aprendizagens, século após século, vida atrás de vida, nascer morrer, voltar a nascer e voltar a morrer,... quanto mais nos dedicarmos a este trabalho maior vai sendo a consciência da nossa Divindade, maior vai ser a percepção de que fazemos parte do Todo, de Deus Pai/Mãe.

"Após essas experiências, a nossa parte Divina que não é mais do que a nossa parte de Deus, começa a expressar-se a pouco e pouco nesta fisicalidade através da nossa mente após esta ultrapassar os desafios acima referidos."

Nessa altura, ao fim de dezenas e para alguns, centenas de vidas, só neste Planeta, o nosso corpo mental estará preparado para aprender e percepcionar aquilo que realmente é, a sua essência. Deus, criador de tudo e do Todo, a Fonte, a Consciência Universal.

Nessa altura, o corpo astral refletirá os sentimentos mais puros e nobres que se pode alcançar na Terra. Amor, Compaixão, Alegria.

Claro que esta evolução/ascenção depende da nossa vontade, a escolha é nossa pois a decisão depende exclusivamente do nosso livre arbítrio. Somos donos e senhores do nosso caminho.

Existem, portanto, apenas dois caminhos a seguir. O caminho da mente, mais físico e terreno ou o caminho da Alma, um caminho de autoconhecimento e portanto do conhecimento do Todo que tudo é. Ainda mais resumido mas ao mesmo tempo mais complexo, o caminho do Medo e o caminho do Amor.

O caminho do medo é o mesmo que sempre seguimos como grupo de almas encarnadas no Planeta Terra até ao nascimento das ultimas duas gerações. Um caminho em que sempre nos minimizamos perante o Divino, em que víamos Deus como um Ser superior que nos dominava e decidia o nosso destino, que nos castigava caso não fizéssemos a sua vontade e não vivêssemos segundo as suas regras. Esse Deus de baixa consciência não existe, foi criado por alguns humanos para controlarem os restantes humanos.

Por séculos criamos Deus à nossa imagem, um Deus com as nossas imperfeições, as nossas caracterisiticas e peculiaridades. Deus não é humano, o humano é que também é Deus mas esta frase faz parte da permissa do outro caminho.

O caminho do medo faz o humano ter medo de tudo, ter medo de desconhecido, ter medo da mudança, ter medo do futuro, ter medo da sua saúde ou da falta dela, ter medo da sua abundância ou falta dela, ter medo dos outros, por várias razões, ter medo do que é diferente, ter medo do que pensa diferente de si, ter medo, ter medo, ter medo...

Se optarmos por seguir o caminho do medo que também é o caminho da mente, vamos ter uma vida focada no material, nas premissas de que para eu ter tu não podes ter pois não chega para todos, para eu resolver os meus problemas o outro não pode ter os dele resolvidos, para eu ter abundância, saúde e alegria o outro não pode ter.

Por outro lado, o caminho do Amor, transforma o humano em harmonia, alegria, serenidade. Faz dele um ser com sabedoria (que é diferente de inteligência), corajoso para enfrentar o futuro, o desconhecido, sem medo da diferença, dos outros, mesmo que sejam o seu oposto.

"O caminho do amor é o caminho da Nova Terra, do Novo Humano, aquele que sabe quem É, de onde veio e para onde vai, sabe o que o espera e não tem receio do desconhecido, da aventura pois confia na sua divindade e no que escolheu para si e para o Planeta. E assim é porque quando vibramos na frequência do Amor, tudo o que é mais denso dilui-se e transmuta para algo melhor, mais harmonioso, mais alegre e mais amoroso."

Acontece que para tudo isso acontecer plenamente, não podemos estar sós, estando sós não expressamos aquilo que somos, não podemos nos doar aos outros e, esse doar é que vai fazer que seja possível vivermos o nosso propósito como humanidade, sermos Um.

Somos todos Um quando percebermos que a dor do outro é também a minha dor, o sofrimento do outro é também o meu sofrimento, a falta de abundância do outro, qualquer que ela seja, é a minha falta de abundância.

Não poderia ser de outra forma pois todos vimos da Fonte, somos “carne da mesma carne, sangue do mesmo sangue”. Pois é, Jesus sempre nos disse a verdade, sempre nos falou por metáforas para poder falar livremente e para ser mais fácil entendível em qualquer tempo, época ou cultura.

Como seres unos, precisamos uns dos outros para a felicidade plena. Essa tomada de consciência está a chegar ao Planeta.

Quando uma pequena parte de nós a assimilar e tomar como verdadeira e imprescindível, a vida no Planeta, a nossa vida vai mudar. Vamos ser, seguramente mais felizes, completos e realizados.

Quando eu, ficar feliz e amorosamente agradecido, não só com as minhas bênçãos mas também com as bênção dos outros, os meus motivos para me sentir realizado e pleno aumentam exponencialmente, o que é , só por si a maior das bênçãos.

Com amor,

David