Nutrir o corpo, honrar a Alma

Atrair o que é positivo Quando pensamos em nutrir o nosso corpo, frequentemente pensamos apenas que estamos a trabalhá-lo num nível físico, dissociando desse ato a parte mental, emocional e espiritual. Não estaremos equivocados ao pensar assim, dado que é o nosso corpo que nos mantém neste mundo físico?

Não terão as nossas esferas emocional, mental e espiritual interesse em que nos mantenhamos aqui? Não terão também interesse em que esse corpo se mantenha saudável, forte e preparado para os desafios que escolhemos vivenciar neste lindo planeta azul? Parece óbvio que sim, até porque o despertar para a espiritualidade, para o conhecimento do que realmente somos, tem início, muitas vezes, numa mudança física, qualquer que ela seja. Uma mudança de alimentação, uma doença, um acidente ou até mesmo uma necessidade aparentemente injustificada em cuidar e nutrir o corpo de alguma maneira.

“Qualquer que seja a forma de nutrirmos o nosso corpo, estamos também a nutrir-nos a nós próprios e à nossa Alma.”

Consigo facilmente ver o nosso corpo como uma manifestação de Deus. Se o honrarmos, estaremos a honrar Deus. Muitos começam o seu despertar, a despertar para essa premissa.

Como em quase tudo, há um início e esse início tende a ser fruto de coisa pequena, de um pensamento, uma ideia que se materializa num pequeno gesto e mais outro, e a seguir outro até se transformar em algo grandioso. Esse início pode ser uma vontade de deixar a ociosidade e a procrastinação, e começar a fazer uma atividade física, como caminhar, ou mudar a rotina diária de alguma outra forma.

Com a vontade de caminhar, surge, inconscientemente, a meditação dinâmica, principalmente, quando a caminhada é realizada a solo, sem qualquer companhia. Se o gosto pela caminhada crescer, o prazer que daí advém pode fazer nascer a vontade de mudar os hábitos alimentares, melhorando exponencialmente a saúde do indivíduo como um todo.

Nesta fase surge um padrão, que é a preocupação, o carinho e o cuidado por essa máquina poderosa criada por Deus e cuidada por nós, que nos permite vir experienciar a vida na fisicalidade como a entendemos. Esse padrão surge naturalmente, sem esforço e com alegria. Sem que nos apercebamos, nessa pequena grande mudança, não só estamos a nutrir o corpo, como estamos a nutrir-nos a nós como um ser completo, composto por corpo físico, mental, emocional e espiritual.

Colher apenas o que é bom!

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Ao criarmos hábitos diários saudáveis, juntamente com o amor que aplicamos nessas ações, estamos a potenciar a manutenção da saúde em todas as suas vertentes, física, emocional, mental e espiritual. Estamos a aumentar a nossa esperança média de vida. Cuidando desta forma de todas as “nossas partes”, estamos a cuidar de nós de tal forma que o que buscávamos lá fora, nos outros, carinho, atenção, cuidado, percebemos que, afinal, temos em nós e está disponível em abundância. Essa motivação diária vai fortalecer e potenciar uma melhoria do nosso estado físico, mental, emocional e espiritual, refletindo-se também na nossa relação com o exterior, na família, no trabalho, com os amigos e com a sociedade em geral. Também eles vão beneficiar do nosso estado equilibrado. Seguramente irão notar a diferença e, ainda que não digam nada, irão questionar: “O que terá acontecido para ocorrer esta mudança? Também queria isto para mim, mas parece difícil.” Não, não é nada difícil. É apenas um processo, uma pequena viagem que começa com um simples, mas poderoso pensamento.

A arte de nutrir é também a arte de transformar, que é a arte de despertar o Ser que está dentro de nós.

Honre o seu corpo, que ele também o honrará e uma linda e longa vida lhe proporcionará.

Honre a sua palavra, que ela honra lhe trará e uma vida sábia lhe dará.

Honre-se a si, que tudo o honrará e com uma vida abundante Deus o satisfará.

Coloque um pedaço de amor em tudo o que faz, que muito amor colherá.

Com Amor,

David