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O Natal Comercial

Chegou a época que as crianças adoram e que os adultos temem. Chegou o Natal Comercial.


créditos da imagem @jakubcervsk


Chegou a época em que as pessoas, na sua generalidade demonstram um pouco de compaixão pelo outro porque é Natal, porque nesta altura nasceu Jesus e, como os reis magos levaram ouro, incenso e mirra de presente, temos todos que andar a distribuir presentes uns aos outos e a ser bondosos. Mas só nesta altura.


Chegou a época em que é clara a facilidade com que o ser humano é manipulado descaradamente pela sociedade e por quem dita as regras, por quem, por nossa vontade, mesmo que inconsciente, está no controlo da vida daqueles que optaram por, ainda não ter despertado.


Será que há alguém que tenha vontade e sinta prazer em andar a correr para trás e para a frente a comprar prendas para os filhos, pais, primos, netos, avós, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, colegas da escola dos filhos, só que é Natal.


Será que todos temos vontade de andar a comprar bacalhau, couve, batatas, cenouras, peru, filhoses e outros doces, vinho, sumos, champanhe e sei lá mais quê para depois consumir desenfreadamente em dois dias.


Será que a vontade de estar em família surge apenas nesta altura do ano e depois, esfuma-se até Dezembro voltar no ano seguinte.


Será que todos estamos a viver tempos de abundância financeira que podemos gastar tanto dinheiro em banalidades e superficialidades.


Será que não percebemos que tudo isto não passa de uma regra imposta e aceite em livre arbítrio, um incentivo ao consumismo e nada tem a ver com fé, crença, religião, tão pouco tem a ver com bondade, benevolência, compaixão e amor.


"Será que o Mestre do Amor, Jesus Cristo queria que andássemos todos a trocar prendas e a comer com uma gula enorme como se não houvesse amanhã."

Será que Jesus nasceu mesmo em Dezembro, no dia 25 ou tudo isto não passa de uma estória para nos enganar e fazer crer algo que na verdade não foi assim que aconteceu.


Acredito que Jesus preferia que guardássemos os nossos proventos para fazer algo que nos eleve o espírito, em vez de gastarmos numa semana o que poderíamos usufruir prazerosamente durante todo o ano.


Acredito que Jesus preferiria que alimentássemos ou fizéssemos o bem em vez de esbanjar tanta comida que apenas serve para intoxicar o nosso precioso corpo que, nos dias de hoje, carece de atenção, amor e carinho diário para nos podermos elevar energeticamente a um patamar onde a nossa luz brilhará de tal forma que fará tudo mudar à nossa volta.


O Natal deveria ser uma época de introspeção, de avaliação. Um momento em que poderíamos analisar o que fizemos ao longo do ano e perceber onde podemos melhorar. O que podemos corrigir e acima de tudo agradecer por tudo o que recebemos. Agradecer por todas as lições, todas as aprendizagens, todo o conhecimento adquirido e todas as bênçãos recebidas e doadas por nós aos outros.


Tudo isto porque, mais um ano se aproxima e com isso, mais uma oportunidade que o Criador nos dá para evoluirmos, para sermos melhores, para podermos dar um passo rumo à ascensão.


Tudo isto porque, aquele a quem Jesus chamava Pai, também, metaforicamente, é nosso pai pois é Dele que viemos, foi Ele que nos criou, por tanto, Ele está em nós.


Daí a nossa Divindade e a nossa importância no palco deste Universo.


Quando percebermos a importância de figura de Jesus que veio dar a conhecer a energia Crística em todo o seu esplendor e o que esta energia significa para nós enquanto grupo de Almas e seres em evolução num Planeta que nos ama e cuida, vamos celebrar o Natal de maneira muito diferente e muito mais prazerosa.


Aí o Natal vai ser quando nós quisermos.


Com Amor,


David ✡


david

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